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Lançamento: De Thresienstadt ao Brasil de hoje - a importância da arte em contextos desestruturantes


No dia 06 de outubro, aconteceu na Livraria da Vila, em São Paulo, o lançamento do livro "De Thresienstadt ao Brasil de hoje: a importância da arte em contextos desestruturantes" organizado por Selma Ciornai e Gladys Ajzenberg e publicado pela WAK Editora. Foi um momento de encontros e reencontros para celebrar mais esta conquista recheada de conteúdos que contribuem para enriquecer nosso olhar e nossa atuação com arte. O livro também foi apresentado no 12°Forum Paulista de Arteterapia, no dia 05 de novembro.


"Em 1942, Friedl Dicker Brandeis, professora de arte e artista do movimento da Bauhaus, foi levada ao campo de concentração de Theresienstadt na Tchecoslovaquia. Podia levar uma maleta, e a encheu de materiais de arte, que intuía que iria utilizar não só para seu uso pessoal, mas também com as dezenas de crianças que ali se encontravam. Durante os 2 anos em que lá esteve atuou como professora de cerca de 600 crianças e adolescentes, a maioria delas brutalmente separada dos pais. (...)"



Este livro propõe uma ponte imaginária e transtemporal entre a experiencia de aulas de arte vivida por jovens adolescentes nos anos 40 no campo de concentração de Theresinstadt , e experiencias de trabalhos desenvolvidos aqui, no Brasil, com jovens adolescentes da mesma faixa etária , que vivenciam situações de desigualdade e vulnerabilidade social em condições psico-sociais absolutamente desestruturantes. Nosso objetivo foi que estas pontes no tempo e no espaço pudessem ocorrer, e paralelos pudessem ser intuídos e tecidos, como um delicado tear invisível condutor de identificações, espelhamentos e empatias. Nosso intuito ao compor este livro, foi o de deixar um registro de como a arte, especialmente quando guiada por profissionais sensíveis e conhecedores da sua possibilidade de promover a expressão da sensibilidade, dos "Em 1942, Friedl Dicker Brandeis, professora de arte e artista do movimento da Bauhaus, foi levada ao campo de concentração de Theresienstadt na Tchecoslovaquia. Podia levar uma maleta, e a encheu de materiais de arte, que intuía que iria utilizar não só para seu uso pessoal, mas também com as dezenas de crianças que ali se encontravam. Durante os 2 anos em que lá esteve atuou como professora de cerca de 600 crianças e adolescentes, a maioria delas brutalmente separada dos pais. (...)" sentimentos e percepções de cada um, pode incentivar a imaginação, a criatividade e a comunicação inter-subjetiva. Mas muito especialmente, como a arte tem a potência de promover, através destes processos, a esperança e a resiliência individual e coletiva. Como aconteceu em Theresinstadt. E como ocorre nos maravilhosos trabalhos desenvolvidos no Brasil, como os que aqui descrevemos. (Selma Ciornai e Gladys Ajzenberg)

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