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A arte do clown em processos terapêuticos


No dia 30 de outubro, recebemos o psicólogo e palhaço Rodrigo Bastos e a professora de teatro terapêutico e palhaça Montserrat Gasull Sanglas no encontro "A Arte do Clown em Processos Terapêuticos".

Os convidados, após se apresentarem, responderam a seguinte questão: quem é o palhaço? Entre tantas outras informações, vimos que o palhaço não é ator, ele revela quem se é com uma lente de aumento na busca de conexão com público. Pudemos ouvir que ele carrega o espírito da nossa própria criança, a espontaneidade, a ousadia, o experimentar, o se encantar pelo que é diferente. É um estado de presença, um encantamento pelo que há de único e especial em cada coisa. Quando utilizamos o palhaço terapeuticamente, há uma conexão do clown em nós que transforma em potência aquilo que escondemos, trazendo um olhar de “ser quem se é”.

Em um processo terapêutico, une-se o embasamento terapêutico com exercícios de clown para entrar em contato com o que nos incomoda, explorando nossas potencialidades até que possamos saber lidar com as questões levantadas.

Rodrigo e Montserrat mostraram um vídeo de Mirabel e Motosserra ilustrando uma dupla de palhaços em jogo e improviso e propuseram um jogo que faz parte de um processo clown terapeutico que impactou quem esteve presente, provocando risos e reflexões.

Foi um encontro muito rico e emocionante.

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